De acordo com os dados recentes divulgados pela Empresa de Planejamento Energético (EPE), de Projeção do Plano Decenal de Expansão 2030, a matriz energética brasileira irá incorporar, até 2030, aproximadamente 22 GW de energia renovável (eólica e solar). Essas fontes de energia são consideradas intermitentes e não despacháveis. Dessa forma, a fim de garantir a segurança do sistema energético brasileiro, a EPE sinaliza também que aproximadamente +8 GW de térmicas a gás natural serão adicionadas ao sistema até 2030. Essa fonte é considerada não-intermitente, despachável a qualquer momento e, portanto, confiável.
Projeção do Plano Decenal de Expansão 2030 (PDE 2030) – Empresa de Planejamento Energético (EPE):

1- https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-490/topico-564/Minuta_do_Plano_Decenal_de_Expansao_de_Energia_2030__PDE_2030.pdf
Dessa forma, pode-se concluir que o gás natural exercerá um papel fundamental na transição para uma matriz energética mais limpa. Além de oferecer um custo mais competitivo aos consumidores finais, o gás natural possui a mais baixa emissão de gases do efeito estufa quando comparado a outros combustíveis como carvão, óleo e diesel. A geração por gás natural emite até duas vezes menos tCO2e/MW (toneladas de dióxido de carbono equivalente por megawatt) quando comparada a geração por outros combustíveis fósseis.
Nesse sentido, a Eneva promove e alavanca a transição energética brasileira por meio da exploração e produção de gás natural na Bacia do Parnaíba e na Bacia do Amazonas, possibilitando o aumento da capacidade de geração de energia térmica a gás do país, atendendo à crescente necessidade brasileira por fontes mais limpas e eficientes de energia térmica. Além disso, em todas as atividades, a Companhia busca atuar com eficiência, perseguindo as melhores práticas para reduzir as emissões em suas operações.
Como exemplo, pode-se destacar a vitória, em 2019, no 1º Leilão da Aneel para o Sistema Isolado, com o projeto UTE Jaguatirica II, de capacidade instalada de 132 MW, que entrará em operação no segundo semestre de 2021. A usina termelétrica da Eneva está sendo implantada no município de Boa Vista, Estado de Roraima, onde irá substituir uma parte importante da geração à óleo combustível,com previsão de redução de 35% nas emissões de CO2 (dióxido de carbono), 99% de NOx (representação genérica de óxidos de nitrogênio) e até 43% no custo de geração do Estado.A usina irá consumir o gás natural extraído e produzido no Campo de Azulão, no Estado do Amazonas, que será transportado na forma liquefeita pela estrada que liga Manaus a Boa Vista.
